O Produto Interno Bruto (PIB). Ele é a soma de todos os bens e serviços finais, em termos monetários e a valor de mercado, produzidos em uma determinada região durante certo período de tempo. Dizemos que esses bens e serviços são “finais” para eliminar os valores dos bens intermediários utilizados no seu processo de produção. Além disso, normalmente, para fins de comparação internacional, o período considerado é de um ano.
Uma das maneiras de se calcular o PIB de uma economia é pela chamada ótica da despesa. Para uma economia aberta (isto é, que importa e exporta bens), o PIB é dado pela seguinte identidade macroeconômica:
Y=C+I+G+(X-M)
Nessa identidade, Y é o produto da economia (ou seja, o próprio PIB), C é o consumo das famílias, I é o investimento das empresas, G é a despesa do governo, X são as exportações (bens produzidos no país e que devem, portanto, ser considerados no cálculo do PIB) e M são as importações (bens produzidos no exterior e que não devem, portanto, ser considerados no cálculo do PIB).
Outra maneira de se calcular o PIB é pela ótica da renda. Pode-se entender o PIB como sendo a soma de toda a remuneração paga aos fatores de produção envolvidos no processo de gerar o produto de uma economia. Assim, por essa ótica, o PIB é composto por todos os salários, aluguéis, juros, lucros e dividendos recebidos por empresas e indivíduos em uma economia durante um período de tempo.
Fonte: Braga, Vicente Piccoli M. Sistema. Conceitos Básicos de Economia e Finanças. ANBIMA. 2022. Página 8. E-book.